Vantagens e desvantagens na adoção de um LMS Open Source

Mulher negra, com expressão de feliciddade, sentada à frente do notebook com as mãos em posição de digitasção. à sua direita encontramos um caderno aberto e uma caneca de café.
Fonte: Freepik

Temos, constantemente, batido na tecla do LMS (Sistema de Gestão de Aprendizagem), pois sabemos a importância de uma plataforma de ensino para a organização e os ganhos em DHO do time. E pensar muito bem em qual plataforma escolher, vai ser essencial para esse sucesso que é, certamente, garantido.

Não acredita? Imagine só a economia a ser feita com transporte, alimentação, hospedagem, luz e tantos outros gastos que são necessários na aplicação de treinamentos na modalidade presencial? Só isso faz da modalidade on-line um grande atrativo para diversas companhias que, erroneamente, optam apenas pelos modelos de curso autoinstrucionais compostospor atividades 100% assíncrona.

Se você não está familiarizado com a terminologia não tem problema, vamos explicar aqui:

·        Assíncrono, compreende todas aquelas atividades que o aluno faz na plataforma sem a necessidade de interação com professor ou demais colegas ao vivo. Como, por exemplo, assistir a uma videoaula ou navegar em um curso com telas interativas.

·        O autoinstrucional está relacionado com o autoaprendizado. São aqueles cursos que o aluno começa e termina sozinho, sem a intervenção de encontros ao vivo (síncronos).

Planejar treinamentos on-line com atividades ao vivo (síncrona), faz com que os estudantes desenvolvam o aprendizado social por meio da interação com os colegas de turma, tutores e até mesmo o professor. E, acredite, isso faz o curso tão atrativo, se bem planejado, quanto o modelo presencial.

Falamos de tudo isso, para que você entenda as possibilidades que um LMS oferece para os modelos de cursos que podem ser aplicados em sua organização e, com certeza, esse será um parâmetro que vai ajudar e muito na hora de escolher a plataforma a ser implantada em sua empresa.

Mas, digamos que você opte por uma plataforma open source, ou seja, aberta. Quais são as vantagens?

Como já falamos aqui, atualmente existem uma infinidade de plataformas de aprendizagem disponíveis no mercado; boa parte paga e outra parte de código aberto. Entre as plataformas de código aberto podemos mencionar o Moodle ou o Canva LMS, por exemplo, e em plataformas fechadas temos o EAD Box, que é bem conhecido, o Black Board, entre outros.

A principal vantagem ao optar por um LMS open source está no custo. A instalação, gestão e gerenciamento, podem ser muito baixos quando comparamos com outras plataformas de mercado, principalmente se a empresa contar com expertise para fazer essa gestão.

Além disso, as plataformas Open source entregam, em quesito de atividades, plugins muito aproximados aos modelos das plataformas pagas e com atualizações constantes, sem que haja custo adicinoais por isso.

A criação de cursos, gestão de usuários e acompanhamos de relatórios, são plenamente satisfatórios e existem empresas, como a Lógos, que instalam o produto e vendem o suporte para empresas interessadas no Moodle, por exemplo. Neste caso fazendo a gestão do seu LMS do começo ao fim, otimizando diversos processos para sua organização.

Mas, é claro, existem pontos positivos ao optar por um LMS privado, vamos conhecê-los:

Boa parte das plataformas presentes no mercado, possuem sessões que complementam sua funcionalidade como, por exemplo, sistema integrado de avaliação de metas ou de integração com o RH, e sistemas de nota da Universidade; em alguns casos podem até estar integradas diretamente ao sistema de RH. Essa funcionalidade, as plataformas abertas não possuem ainda, pois estão focadas na gestão da aprendizagem em si.

Outra diferença acontece por serem de código fechado; a empresa contratante pode pedir diferentes modelos de relatórios, de forma que nas planilhas sejam apresentadas informações previamente definidas, sem que seja necessário um analista para fazer a limpeza da base de dados.

Por não serem aberta, as empresas têm a necessidade de contratar um plano de suporte e de armazenamento para o LMS privado, uma vez que o código é fechado e pertence a empresa que o comercializa. O que pode, dependendo do modelo de contrato, onerar em maiores custos em momentos de atualização de versão de softwares ou plugins. Além disso, ao optar por um LMS privado, é possível, desde que pago, solicitar alterações no framework do LMS deixando-o com a “cara” da instituição.

 Como elucidamos neste texto, para ambos os casos você encontrará vantagens e desvantagens atreladas ao tipo de LMS de sua escolha. Por isso, é importante entender o modelo de negócio da sua organização antes de tomar essa decisão. E para garantir que seja algo, de fato, que atenda a necessidade e expectativa da empresa, sugerimos que consulte especialistas.

Para mais informações envie um e-mail para contato@logosed.com.br e vamos conversar.

Quais as ferramentas e etapas para fazer corretamente a sua LNT?

Imagem de dois homens brancos e uma mulher branca, sentados em um mesa conversando e analisando dados.
Fonte: CAnva

LNT – Levantamento de Necessidade de Treinamento – deve ser uma prática constante na rotina das organizações, em especial do RH; pois é a partir dela que tanto o RH quanto a área de Treinamento encontrarão embasamento para as tomadas de decisão acerca dos programas que serão desenhados e disponibilizados para os colaboradores.

Mas para além da tomada de decisão, a LNT vai ajudar a organização a compreender quais as competências e habilidades precisam ser treinadas nos colaboradores; é quando se entende o comportamento que é praticado versus o comportamento ideal. Essa observação também permitirá às áreas entenderem se o problema poderá ser resolvido, efetivamente, com um curso ou se será necessário atuar em outras frentes.

Fique atento, pois se for identificado questão de desmotivação por parte do colaborador, por exemplo, pode estar vinculada à estrutura que a organização dispõe. 

A LNT deve ser pensada em três aspectos norteadores na organização, são eles: 

Recursos humanos

Qual é o perfil do colaborador e as competências que ele precisa desenvolver para que esteja alinhado estrategicamente aos objetivos da organização e a descrição do cargo?

 Organizacional

Em quais aspectos, e metas, a ação de treinamento contribuirá?

 Análise de treinamento

Quais os critérios serão utilizados para que seja avaliada uma ação de treinamento?

 Tendo essas perguntas respondidas o levantamento de necessidade deve contar com algumas ações concretas por parte do RH ou da área de T&D (Treinamento e Desenvolvimento), como:

 Rodar ou análisar o resultado das avaliações de desempenho.

Essa avaliação identifica se o colaborador está executando suas atividades em um nível satisfatório; com base na orientação do que temos presente na descrição dos cargos. Por isso, ela também permite identificar os gaps de competências e habilidades de cada colaborador, dando insumos para a tomada de decisão assertiva para um programa de treinamento.

 Entrevistas com supervisores e gerentes.

Se você atua na área de treinamento no RH de uma organização, certamente já deve ter recebido demandas, ou seja, necessidades de treinamento sinalizadas pela área cliente, que geralmente é composta por gerentes e supervisores.

A conversa com os líderes, sejam eles os demandantes direto pela ação de T&D ou não, é fundamental para entender o nível de produtividade da equipe e seus calcanhares de Aquiles. O resultado desse bate-papo será, sem dúvidas, uma série de indicadores que te ajudarão a compor uma formação assertiva.

 Questionários de Survey com os colaboradores.

O RH poderá submeter um questionário para que os colaboradores respondam questões específicas contribuindo diretamente para novos dados.

 Focus Group com o público-alvo.

Realizar entrevistas e dinâmicas em grupo com as pessoas envolvidas em determinada operação, a fim de entender quase são as dificuldades encontradas no dia a dia, relacionada a atividade diária durante a jornada de trabalho.

Essa troca é enriquecedora, pois traz a visão do entrevistador, muitas vezes, gaps que estão para além da sinalização da supervisão.

 Avaliação de saída.

A avaliação no desligamento do colaborador, seja no pedido de demissão ou no desligue por parte da empresa, é fundamental. Nessa fase os colaboradores desligados se sentem mais à vontade para falar o que realmente pensam, o que para o RH e a área de T&D é excelente no sentido de dados gerados para a análise.

 Avaliações técnicas para os colaboradores.

Outra técnica que dá muito certo nas LNTs, está relacionada à aplicação de avaliações técnicas para o time na operação. Além disso, pode-se usar também estudo de caso. O resultado dessas avaliações serão excelentes norteadores dos temas que deverão ser priorizados em uma determinada formação.

 Avaliação dos relatórios de gestão.

Avaliar os indicadores dos relatórios de Gestão, seja do sistema ou de ferramentas como o PDCA, SDCA são excelentes pedidas. Aqui estarão mapeados os procedimentos problemáticos bem como as causas desses problemas.

Esse dado é de fato o mais aprofundado na tomada de decisão para a concepção de uma formação, pois de imediato ele mostra o problema e sua causa, facilitando assim a sua resolução.

Conclusão: O levantamento de necessidade de treinamento (LNT) é essencial para a tomada de decisão acerca do programa de formação que será desenhado para o seu time, pois quando se entende, com profundidade, as dores do negócio é possível criar uma ação que seja aderente à sua resolução, fazendo com que o investimento seja acertado e garantindo um retorno do valor investido, em lucro com a correção dos problemas, à organização.

No decorrer deste artigo trouxemos algumas técnicas que são bem aplicadas pelas áreas ou mesmo pelo RH das mais diversas organizações.

 E caso precise de uma ajuda para aplicar as técnicas de LNT ou desenvolver a trilha de formação, entre em contato em contato@logosed.com.br e saiba tudo sobre essa solução.

Eficácia do curso online – Como acompanhar a pós aplicação?

mesa com  note book aberto com gráficos e mãos apontando.
fonte: Freepik

Trabalhar com o desenvolvimento de cursos, em uma primeira olhada (desavisada), pode parecer muito simples. Afinal, a pessoa do T&D vai aplicar aqueles treinamentos que são obrigatórios por Lei, ou que são indicados pelas áreas internas e pronto, está tudo resolvido.

 Só que a verdade não é bem essa!

Para que um curso seja eficaz, antes mesmo de iniciar o seu desenvolvimento, a sua produção, precisamos entender as dores do negócio e os contextos de aplicação. E isso é feito a partir da análise de dados demográficos do público-alvo, para o qual o curso é indicado, junto a outros indicadores e relatórios que apontem desvios em determinados procedimentos ou comportamentos.

Nesse primeiro passo, que a pessoa que trabalha com o T&D faz, é entender o contexto do curso. Para quem ele será aplicado? Qual a faixa etária? Qual a escolaridade? Qual a demografia: porcentagem de homens e mulheres? Qual a vivência e letramento digital? Linguagem mais indicada para uso nos materiais, entre outros.

Uma vez que a persona esteja mapeada, se faz necessário entender (nos indicadores), quais são as dores, os problemas e, principalmente, a causa desses problemas. Essa causa geralmente é identificada no uso de dinâmicas de focus group com o público-alvo, na aplicação de pesquisa survey, na análise dos relatórios e planejamentos de ferramentas como PDCA e SDCA e, até mesmo, em um gráfico de Ishikawa. E, claro, ao ouvir os feedbacks apresentados pelos superiores dos setores.

Somente com todos esses dados em mãos, essa pessoa de T&D, que geralmente é o Designer Instrucional, estará preparado para desenvolver uma solução instrucional e de aprendizagem que seja significativa e que resolva os principais problemas identificados pelos envolvidos no projeto.

DICA: Usar a matriz GUT ou gráfico de Pareto para priorizar os tópicos a serem tratados, pode ser uma boa nessa hora.

Fiz análise de contexto, e agora?

Agora é a hora de colocar a mão na massa e escolher os recursos (vídeos, videoaulas, simuladores, telas interativas, one pages, games…) levando em consideração a persona mapeada e os dados que serão gerados por esses recursos dentro do LMS (Plataforma de ensino), para acompanhamento do desenvolvimento da turma.

Arquivos com empacotamento scorm, que é um padrão de empacotamento criado para mapear as ações do aluno dentro de uma jornada de aprendizagem on-line, permitem receber de imediato alguns status como: iniciado ou não, completo ou incompleto, aprovado ou reprovado, média de aproveitamento, tempo de realização do curso e até mesmo o número de tentativas.

Além desses, temos os recursos que são adicionados diretamente no LMS (Plataforma de ensino), e conseguimos dados indicando se o aluno fez o acesso ou até mesmo o download. E quando pensamos em avaliações e quizzes, temos acesso as notas e os acertos e erros.  Além disso, escolher uma plataforma mais robusta e que seja compatível com mais objetos de aprendizagem e que possua, por sua vez, mais plugins para relatórios pode ser uma boa pedida.

Quando a formação acontece de forma presencial, temos que ter em mente a análise do instrutor e a sua percepção sobre o andamento de cada aluno no decorrer da formação. Avaliações, testes e dinâmicas, serão os principais balizadores de desenvolvimento neste sentido, fazendo com que o instrutor entenda o que precisa, ou não, ser calibrado no decorrer do curso.

 Produzida as mídias para o curso on-line, o que fazer?

Agora é atuar forte na tutoria humanizada. Mesmo para aqueles cursos que sejam voltados a um perfil mais alto instrucional, motivar o aluno para participar de fóruns e chats também pode ser um excelente meio de perceber o seu desenvolvimento acerca do tema proposto na formação. 

Além disso, o ritmo de entrega da turma e de participação nas atividades, atrelados as notas de avaliações somativas e até mesmo de avaliações de reação (que são mais voltadas a avaliar o curso e seu ambiente), resultam em dados importantes para entender a eficácia do curso para toda a turma e para os alunos de forma individualizada.

Uma vez que é perceptível que os alunos não estão entregando as atividades ou reprovando nelas, é chegada a hora de analisar o que se passa. Uma pesquisa diretamente com alguns alunos pode ser fundamental para o sucesso de um curso. Afinal o que faz sentido para um, pode não fazer sentido para outro. Se o aluno for reprovado, pode ser um indício de que o curso não atendeu as expectativas ou que não fez sentido para os estudantes repetentes. Entender os contextos de impedimento de aproveitamento, que podem estar relacionados a tempo, complexidade de entregas, aulas ao vivo mais curtas, entre outros, é fundamental e deve acontecer antes de pedir para que o aluno realize novamente a formação.

Já para os alunos que forem aprovados, o teste de fogo começa com seu retorno nas operações. É importante observar, não só o rendimento do colaborador de forma individual, mas os indicadores da área como um todo. Indicadores melhores e comportamentos mais aderentes podem ser sinal de que o curso foi eficaz. 

Em resumo, para saber se um curso é mesmo eficaz, antes temos que ter em mente, de forma clara, o porquê de o curso ser aplicado; para, ao final, saber avaliar se os comportamentos e erros foram sanados. Esse processo de retorno à operação é o que chamamos de ROI, pois ele vai impactar diretamente nos indicadores, que consequentemente batem no financeiro. 

Se você quiser saber mais sobre análise de eficácia de treinamento, fique de olho nos conteúdos que traremos em nossas redes sociais, ou entre em contato pelo e-mail contato@logosed.com.br.

Como implementar uma área de EAD na sua instituição?

Pessoa segurando tablet com o desenho de um chapéu de formando e escrito LMS. Ao fundo mesa e notebook.
Fonte: Canva

 Essa, sem sombra de dúvidas, foi a pergunta mais ouvida nos últimos 20 meses. Como sabemos, boa parte das empresas e Universidades ainda não se encontravam adequadas ao modelo digital para capacitação on-line de seus times ou alunos. Com a chegada da COVID-19, muitas das relações foram mudadas de uma hora para outra e, com isso, ocorreu o que chamamos de ‘aceleração do processo de digitalização das organizações’.

Se até meados de 2020 as organizações e IES (Instituições de Ensino Superior), tinham por costume comprar objetos educacionais fracionados, com o advento da pandemia não só passaram a comprar trilhas com diversos objetos, como também a contratar consultoria educacional e implementação de plataformas LMS para aplicação dos cursos on-line; seja no viés da educação corporativa ou acadêmica – no caso das Universidades e Escolas.

As instituições que não pretendiam ter um controle rígido do acesso dos estudantes em seu ambiente virtual, acabaram optando por versões mais baratas (como é o caso do Google Sala de Aula), já as instituições que necessitavam, ou desejavam fazer um acompanhamento mais aproximado do aluno, acabaram optando pelos sistemas de gestão de aprendizagem (LMS). Algumas versões open source, como é o caso do Moodle, outras alugadas com empresas de edtech.

Esse contexto é importante para que possamos compreender a importância da educação on-line e responsiva nas organizações, ou seja, de modelos de plataforma que funcionem em qualquer dispositivo conectado à internet, a qualquer momento e em qualquer lugar.

Mas afinal, quais os passos que eu, como empresa, e as IES teremos que dar, rumo à digitalização dos meus cursos?

Um bom começo, para dar um Norte, é contatar uma consultoria, ou um consultor, para que os cenários da instituição sejam corretamente analisados e uma proposta de implementação seja criada para atender a necessidade da empresa.

O primeiro passo consiste em entender quais os recursos que sua instituição dispõe no momento. Em outras palavras, começamos, portanto, pelo conteúdo. Definir quais temas a instituição vai transpor para a modalidade on-line e como funcionará essa aplicabilidade.

Um bom exemplo é de como adequar as formações técnicas de atendimento presencial. Nesse bloco de conteúdo existe algum vídeo ou mídia que possa ser reaproveitado? Caso não exista, utilizar o conteúdo como base para escrever as peças digitais da formação é primeiro ponto.

O segundo passo é entender quais as competências do seu time. Será que alguém da área de T&D teve ou tem experiência com EAD, seja na confecção de conteúdos e cursos ou mesmo na tutoria e gestão de Plataformas?

Entender esse cenário é importante para que você possa utilizar como reforço, e pontos-focais, as pessoas com experiência prévia; e para que possa mapear as competências para as quais os colaboradores precisam ser treinados.

O terceiro passo é entender o aparato tecnológico da organização. Ou seja, a instituição já possui alguma plataforma de aprendizagem? Já foi feita a cotação com alguma empresa ou existe alguma negociação e relatório nesse sentido?

Depois cabe ver com a TI o espaçamento de servidor; pois aqui se tomará a decisão de comprar um LMS em um plano alugado (cuja instalação consta no servidor do parceiro contratado), ou se comprará a plataforma para instalação direta no servidor da organização.

Também é preciso pensar em quais ferramentas e recursos físicos a instituição deverá dispor para que as produções possam acontecer. Por exemplo: Quais são os softwares para criação de telas interativas? Software para edição de vídeo e áudio, câmera, iluminação, microfone entre outros para produção e gravação de vídeo aulas. Isso é importante, pois para criar uma área de EAD, as ferramentas e equipamentos são necessários para iniciar a produção interna. Outra opção seria a contratação de cursos produzidos externamente. Isso faz com que sua estrutura interna seja mais enxuta.

O passo quarto é definir a plataforma que será usada na área de EAD. Sim, ela é um item obrigatório nesse sentido!

A boa notícia é que existe uma variedade de plataformas no mercado. Aqui na Lógos nós trabalhamos com o EDUCA, que é uma plataforma Moodle, personalizada para a identidade visual do cliente e que contam com planos de suporte, ou seja, se você desejar pilotamos a plataforma inteirinha para você e capacitamos o time para uso sempre que necessário.

Com a plataforma escolhida e o modelo de hospedagem definido (se ela vai ficar no servidor interno da sua instituição ou no servidor da empresa contratada), é só colocar tudo no ar. A empresa que fará a implementação criará os usuários de tutores, criadores de cursos, administradores, gerentes de cursos, alunos e os demais usuários que a empresa precisa, deixando tudo pronto para rodar.

E o quinto passo é capacitar o seu time. Identificada as competências que precisam ser treinadas, basta colocar a mão na massa e capacitá-los para a produção de recursos midiáticos digitais e gestão do LMS.

– Uma super dica: O interessante mesmo é contratar pessoas com experiência na produção de recursos no mercado, principalmente os Designers Instrucionais, no nosso canal do Youtube, fizemos uma Live com o DI João Alcântara, falando do papel estratégico desse profissional na área de T&D, acessa o canal para assistir.

Então, vamos recapitular:

1 – Analisar as formações presenciais que passarão para o modelo digital também.

2 – Levantar a vivência com EAD no meu time.

3 – Entender a minha realidade tecnológica

4 – Conversar com o TI para decidirem juntos a melhor realidade de hospedagem do LMS e contratar a plataforma de mercado que esteja mais aderente às necessidades do seu negócio (dica, ao menos nos primeiros anos contrate com os planos de suporte, eles serão uma mão na roda).

5 – Capacitar o time para produção e contratar os profissionais necessários para o desenvolvimento dos recursos, principalmente o Designer Instrucional.

 Por fim, é só começar a disponibilizar os cursos na plataforma, cadastrar os alunos em suas turmas e acompanhar as capacitações. Você verá que a maioria dos cursos que vai criar são de autoaprendizagem, deixando a equipe de tutoria mais voltada ao modelo de suporte sistêmico.

 Você já tem um LMS na sua organização? Tem pesquisado no mercado, mas o preço não tem ajudado? Que tal entrar em contato com o nosso time de consultores através da chave: contato@logosed.com.br para saber mais dos planos do EDUCA-Moodle e seus benefícios?

LMS, você sabe o que é?

homem branco, sentado no sofá, e mexendo no celular. á sua frewnte mesa de centro com notebook aberto.
Imagem: Canva

LMS é uma plataforma ou sistema de gestão da aprendizagem (Learning Management System). Ou, como também conhecemos aqui no Brasil, é um AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem. Na prática são plataformas de ensino remoto ou a distância, que possibilitam à instituição realizar a disponibilização de cursos e trilhas completas e avaliar o rendimento de cada programa através de um software computacional.

Atualmente temos uma variedade de plataformas digitais no mercado, desde as mais simples e tradicionais, até as mais complexas e gamificadas. Boa parte dessas plataformas são desenvolvidas por empresas de edtech e, por isso, possuem um custo de “aluguel” para uso, pautado em pacotes mensais e até mesmo no número de acesso dos usuários aos cursos e suas unidades.

O Moodle é uma dessas muitas plataformas de aprendizagem, uma das pioneiras nesse mercado; é open source e ainda é compatível com quase todas as funções que as plataformas pagas oferecem.

Então, por que usar o Moodle como plataforma de aprendizagem em sua organização?

Plataformas LMSs são ideais para criação de áreas de T&D, Universidades corporativas e cursos de graduação e especialização on-line, pois elas oferecem diversas ferramentas para disponibilização didática e planejada do conteúdo, ferramentas para avaliação do aluno e ferramentas voltadas a extração de relatórios para medir o aproveitamento dos cursistas.

Além disso, elas ainda permitem o acesso do usuário 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem a necessidade de manter uma estrutura física como um campus ou escritório aberto para o aprendizado ou funcionários de plantão, o que se traduz em uma, significativa, redução de custos à medida que traz ao aluno um papel mais heutagógico e gerencial de sua própria aprendizagem.

Outro fator que a pandemia da COVID-19 mostrou para às mais diversas organizações e Universidades no mundo todo é que a EAD, através de uma plataforma de aprendizagem, permite dar continuidade ao processo de capacitação constante do time, alcançando as pessoas em todos os lugares e dispositivos sem que elas precisem sair de casa. E, melhor, as empresas e universidades conseguiram perceber as vantagens econômicas e gerenciais atreladas ao modelo.

E onde o Moodle entra em tudo isso?

O Moodle é uma plataforma LMS completa, com diversos plugins de atividades, relatórios, acompanhamentos etc. Ele registra todos os passos do estudante, desde o login até o tempo que passa em cada uma das atividades e seu aproveitamento, o que permite não só a instituição, mas também aos professores e tutores, terem uma visão estratégica do processo de aprendizado na instituição.

Com o Moodle instalado, a empresa, escola ou Universidade, podem criar um verdadeiro espaço virtual repleto de cursos, mini formações, trilhas de aprendizagem e recursos formativos voltados ao aprendizado, de forma que o público realize os cursos aos quais está obrigado e realize também aqueles livres que estão presentes no catálogo.

Para que você tenha uma ideia do impacto de uma plataforma digital, um bom exemplo é da Universidade do Assaí, que é uma Universidade corporativa e que possui atualmente 5 escolas com quase 1.200 títulos em diversos formatos que são disponibilizados e revisitados para a formação contínua do seu time.

Consegue imaginar tanto conhecimento a um clique de distância e acessível através de qualquer dispositivo mobile ou mesmo web? Fantástico não é mesmo?!

Além disso, por ser uma ferramenta open source, o Moodle é uma das plataformas mais seguras da atualidade e não obriga a organização ou universidade a um plano de assinatura mensal para suporte. Mesmo oferencendo diversos recursos para treinamento, aulas, vídeos, aprendizado social, chat, fórum, projetos, criação de páginas, atividades em grupo, relatórios em diário, notas, relatórios de aproveitamento, quizzes, telas interativas, e muito mais.

O Moodle é tão completo em sua relação de custo x benefício que, aqui na Lógos, optamos por usá-lo em nossos cursos preparatórios. Bem como na aplicação de cursos in company digital nas organizações.

 E aí o que achou desse artigo? Quer saber mais sobre o Moodle?

Chame um de nossos consultores ou envie um e-mail para contato@logosed.com.br.

Tele aula, web aula ou aula ao vivo: qual a melhor opção?

Neste post você vai conhecer:

* As caracteristica de videoaula, teleaula e aula ao vivo ou webnario.
* As caracteristica de produção de cada tipo de vídeo.
* Saberá em qual situqação deverá usar cada uma delas.

Mulher sentada de costa para quem está vendo a imagem e de frente para um monitor, para assistir uma videoaula.
Imagem retirada do Freepik.com

Web Aula, tele aula e aula ao vivo, por serem videoaulas, passarão pelo mesmo processo de produção ou quase. A principal diferença entre cada uma é o meio e a forma através das quais são transmitidas. 

A Web Aula, por exemplo, é transmitida de maneira assíncrona através de uma plataforma de aprendizagem ou de stream, de forma gravada e editada antes da apresentação. 

Tele Aula, que nos recorda muito o modelo do Telecurso 2000, são assíncronas e gravadas e transmitidas diretamente pela tevê, em alguns casos podem acontecer ao vivo. 

E webinário. também conhecido como aula ao vivo, é, por natureza, síncrono e acontece quando os alunos estão assistindo; por tanto, não tem pré edição. 

Então, como acontece o processo de produção dessas mídias?

Como bem lembra Fabio Porchat, em seu curso de produção do Porta dos Fundos, tudo começa no roteiro. Sim! Aqui o Designer Instrucional, ao entender as personas e as necessidades de aplicação da aula e o contexto da formação, desenvolverá um roteiro no qual o professor ou ator, preferencialmente, deverá seguir em sua estruturação.

Para aulas assíncronas, por exemplo, se faz uso de um estúdio físico com câmeras, microfones, iluminação adequada, Chroma key, tele prompter e uma equipe multidisciplinar que vai acompanhar e dirigir o professor ou ator. Ao término dos takes, e tudo ocorrendo bem, o vídeo gravado passa para a equipe de multimidia para edição, diagramação e finalização. E, por fim, será disponibilizado em formato compatível com o AVA ou para transmissão através da tevê. 

E por falar em transmissão por TV (tele aula), na nossa opinião, está na hora das empresas usarem esta modalidade para combater a desigualdade e democratizar a disseminação de conhecimento, disponibilizando conteúdos gratuitos para a educação de Jovens e Adultos que possam estar interessadas em conhecimentos específicos, para estágios, jovens aprendizes e até mesmo cargos técnicos. 

Já que o home office ampliou as possibilidades, seria essencial que as empresas cruzassem as limitações municipais, estaduais e disseminassem o conhecimento para outras localidades, e em modalidades que não dependam apenas de acesso à internet, para treinar e capacitar talentos e pessoas de diferentes regiões de forma que ambos agreguem conhecimento um para o outro. Pense, por exemplo, que as possibilidades que o 5G trará para os processos de produção agrícola e sustentabilidade, o jovem agricultor ainda em idade escolar terá acesso a esta informação e poderá utilizá-la para pensar em soluções para o crescimento do negócio, da agricultura familiar, dentre outros, além de trazer insigths para as empresas que prestam este serviço de consultoria neste ramo, através da troca de conhecimento com especialista, por canais disponibilizados junto com a tele aula para auxiliar e desenvolver o aprendizado.  

Já as aulas ao vivo, geralmente seguem um roteiro; elas acontecem através de plataformas de stream como o Youtube, ou de conferência como o zoom e em ambientes diversos, ou mesmo dentro de estúdio. Neste modelo existe uma equipe de suporte ao professor/ator que permanece nos bastidores. O suporte é composto normalmente por controlador de câmeras e de apresentação, tutor para demonstração das perguntas pertinentes e interação com os alunos no decorrer da aula. Quase sempre essas aulas ficam disponíveis no AVA ou na plataforma de Stream para consulta posterior. 

Quando usá-las?

As vídeo aulas assíncronas são excelentes ferramentas de aprendizado, uma vez que reduzem a carga cognitiva, devido ao seu de áudio e vídeo; mas para que o conteúdo se torne interessante uma aula ao vivo no início de cada módulo, ou unidade de estudos, pode fazer a diferença. Pois além dos alunos terem acesso a explicação ao vivo do professor/ator, os estudantes ainda podem fazer perguntas e serem respondidos em tempo real. 

Ao professor e equipe, é possível identificar gaps de aprendizagem e trabalhar para disponibilizar materiais complementares para reforçar determinados conceitos identificados como necessários à formação.  

Estamos na era dos vídeos e investir neles, em seus mais diferentes formatos, é sempre uma aposta certeira. Se quiser saber mais sobre o tema, entre em contato com a Lógos Edtech, que tem um time de editores prontinho para atuar no seu projeto, e um time de consultores para sanar suas dúvidas e mostrar as melhores soluções. E. por falar em consultor, agradecemos ao João Carlos Alcântara, pela parceria e orientações para a produção desse artigo

Pedagogia Empresarial: Como treinar seus colaboradores para o modelo Híbrido

Diversas pessoas vistas de cima em uma mesa com ilustrações de lâmpardas, circulos etc.
Imagem retirada do Freepik.com

O Capital intelectual de uma empresa é um importante ativo humano, isto é; quando uma empresa vai ser vendida, quando vai ofertar seus serviços de consultoria, desenvolvimento de produtos e serviços estratégicos e/ou administrativos para outra empresa, este é um dos fatores que tem grande peso para o fechamento, ou não, desse contrato com essa empresa. É aqui que entra o papel da pedagogia empresarial, que tem por função gerar mudanças comportamentais nos colaboradores através da introdução de treinamentos corporativos focados, não somente em soft skills, pois hard skills podem e devem ser desenvolvidas dentro da pedagogia empresarial.  

Neste artigo vamos focar no desenvolvimento comportamental. Para exemplificar: durante o auge da crise sanitária, que acentuou a crise econômica no país, foi preciso treinar equipes para o “New Normal”. Migrações massivas dos escritórios para as casas introduzindo o que chamamos de home office ou tele trabalho. As pessoas tiveram suas rotinas bruscamente mudadas e o que parecia um sonho para muitos, que é o trabalho remoto, acabou se tornando pesadelo e desenvolvendo o conhecido Burnout, além de criar mais workaholics. As pessoas não sabiam mais separar lar do escritório, rotinas de casa e do trabalho viraram uma coisa só. 

As pessoas passaram a se revezar entre essas atividades, as empresas precisaram recorrer a pedagogia empresarial para auxiliar seus colaboradores nesta nova rotina. Não só a pedagogia empresarial como os recursos de EAD, muito além disso. Serviços de apoio a saúde mental desses colaboradores, precisaram ser inseridos como prioridades. A melhor forma de introduzir os conhecimentos necessários para alertá-los sobre a importância de autocuidado, em suas rotinas, foi através dos objetos de aprendizagem que promovem aulas online e síncronas, isto é, através de ferramentas de videoconferência como Microsoft Teams, Zoom, Google Meet (entre outros), ferramentas essas que tiveram um papel importante para promover o bem-estar e a interação das pessoas que se sentiam e/ou estavam solitárias naquele momento inicial do isolamento. 

Após todo este trabalho da educação corporativa e com os colaboradores já acostumados, e treinados para lidar com o novo normal, entramos no modelo híbrido e, pensando nas necessidades de alguns colaboradores de separar os espaços de trabalho e do lar para manter sua produtividade ou nas necessidades do cliente, as empresas surgem, novamente, com a necessidade de reeducar os colaboradores. A pedagogia empresarial será essencial neste processo, uma empresa especializada em desenvolvimento de soluções educacionais, como a Lógos Edtech, saberá desenvolver e aplicar o treinamento de forma híbrida e complementar, provocando a mudança de mentalidade no colaborador de forma que seu comportamento se adeque para ambos, dentro das novas necessidades e modelo de trabalho evitando mais (ou novos) danos causados por mudanças repentinas.

Piluas de Conhecimento: Treinamentos atrativos e menos cansativos

Mulher branca, sentada de frente para o  notebook. com caderno e post-its na mão.
Imagem retirada do Freepik.com

Pílulas de Conhecimento ou Microlearning, como o nome mesmo diz, são pequenas doses de conhecimentos. Sabe aqueles lembretes que a gente anotava na sala de aula? As partes destacadas ou escritas em caneta colorida em nossos cadernos? E a mania, nada recomendável, de marcar no livro didático partes importantes de um conteúdo? Saiba que estas eram suas pílulas de conhecimento e elas também existem de forma digital e são importantes aliadas da educação corporativa. 

Por muito tempo as empresas utilizaram metodologias iguais aos cursos técnicos para aplicar conhecimento corporativo, o que tornava o curso longo e repetitivo; visto que alguns profissionais conheciam o conteúdo técnico e precisavam apenas do conhecimento relacionado ao negócio.

É por isso, que as pílulas de conhecimentos são mais eficientes na educação corporativa. Elas trazem lembretes do conhecimento técnico com ênfase no conhecimento específico do negócio que utiliza aquela técnica e é necessária para as atividades diárias do colaborador. O que permite que ele se aprofunde acessando outros meios de conhecimentos, disponibilizados pela empresa, e por conta própria caso sinta necessidade. 

Então, fica aqui um microlearning sobre pílulas de conhecimento: não aborde assuntos técnicos se eles não forem relevantes para o dia a dia do profissional. Cite o termo específico para que ele relembre ou reforce o conhecimento depois, se houver necessidade. Foque em comunicar de forma clara e concisa, isto é, de forma que seu colaborador possa ver tópicos completos entre os intervalos de seu trabalho e no fim do dia já tenha visto todo, ou boa parte do conteúdo daquele tema e absorvido a informação. 

É tão simples e eficiente utilizar essa metodologia, que até um artigo sobre ela explica tudo que você precisa saber em poucas linhas. Agora se ficou alguma dúvida sobre a melhor forma de aplicá-la na sua empresa ou para um público específico, nós da Lógos Edtech podemos te ajudar a decidir como e quando utilizar esta meodologia. Entre opções como Gamificação, Quiz, Vídeo (entre outros), temos certeza de que uma solução se encaixará com a sua necessidade. E, saiba que todos esses exemplos são ágeis e podem ser personalizados para que o colaborador decida como quer absolver o conteúdo ou trazê-los em conjunto, revezando entre um e outro, para que atenda um número maior de necessidade de aprendizado além de entreter e envolver ainda mais o aprendiz.

Meu cliente quer implantar um EAD e não sei por onde começar, e agora?

Tenho certeza de que todos já se fizeram essa pergunta em algum momento da carreira, não é mesmo? E respondê-la é essencial para o sucesso do projeto. Mas antes que você pergunte, já respondo: Sim, as abordagens e metodologias pedagógicas e os objetivos de aprendizagem são fundamentais, mas para que se possa escolher os recursos, mídias, atividades e compatibilidade com diferentes dispositivos, precisamos, também, conhecer as ferramentas que usaremos na confecção dos cursos.

Home, branco usando camisa social xadrez, escrevendo no caderno à frente do notebook. Vazo com planta à esquerda da mesa.
Fonte: Canva

Bom, no mercado existe uma variedade (dessas ferrramentas de produção de EAD, desde as autorais em que o Designer Instrucional (DI) ou o analista de T&D podem fazer o desenvolvimento do início ao fim do projeto, até as famosas APIs com uso de programadores escrevendo linha a linha o código.

Vantagens das ferramentas de autoria

A vantagem das ferramentas de autoria para produção de materiais e cursos online está na facilidade no manuseio e na agilidade de produção. Ferramentas como Adobe Captivate, Articulate Studio, Ispring, Rise, Storyline, Applique entre outras, possibilitam a criação de simples e-learnings até a produção de vídeos e cursos com tomada de decisão e gamificações mais complexas.

A desvantagem das ferramentas de autoria

A desvantagem está nas limitações que essas ferramentas impõe para a criação. Há determinados recursos que podem ser necessários no projeto, que necessitarão de um programador.

Vantagem das APIs e Animate

Já sabemos que a desvantagem da API ou o Animate (da adobe) está no maior tempo dedicado a produção de cursos, todavia a produção pode ser 100% personalizada, oferecendo uma entrega que vá bem além do que as ferramentas de autoria estão acostumadas a entregar no quesito personalização, relatórios e na experiência de navegabilidade do usuário, por exemplo.

E como saber qual das opções de ferramenta escolher?

Isso vai depender da necessidade do seu cliente, do projeto, do tempo disponível para produção e principalmente do valor acordado. Ao conhecer as funcionalidades básicas das ferramentas já no briefing inicial, será possível identificar as expectativas do cliente e com isso escolher quais são as ferramenta mais indicadas para o projeto.

E o mais importante, atente-se as ferramentas que atendam ao escopo, lembre-se que existem diversas formas de implantar um EAD que vão bem além de uma plataforma de ensino e cursos no padrão scorm.

E aí o que achou desse post? Quer saber mais sobre as ferramentas de produção para EAD? Entre em contato conosco: coodenação@logosed.com.br

Vamos ficando por aqui. Até a próxima!

Vivemos o ‘novo normal’, onde o EaD e a cultura digital permeiam as relações. Estudar fora, na modalidade a distância, é mais fácil que o presencial?

Nos últimos meses o mundo inteiro passou por uma reviravolta em sua rotina. O nosso normal de vida virou de cabeça para baixo em questão de dias, tudo isso impulsionado pela pandemia da COVID – 19. Em questão de dias, governos e ministérios de saúde estavam adotando a quarenta e até mesmo lockdown de mercados e cidades, como medida de controle para a curva do contágio. Neste cenário universidades, escolas, empresas, etc. que não se encontravam inseridos na era digital e da educação remota, tiveram que se adequar.

fonte: Unsplash.com

Certamente, você que trabalha no administrativo de uma empresa ou que cursa graduação ou especialização já deu de cara com esse modelo, certo? 

Segundo as principais autoridades sanitárias do mundo, esse chamado “novo normal” vai perdurar por mais tempo e, pensando nisso, muitas escolas começaram a ofertar seus programas de especialização através do modelo remoto. Será que isso tornou mais fácil ser aprovado para esses programas? Será que o número de candidatos aumenta, visto que não existe a limitação física da sala de aula? E isso que responderemos a seguir.

Cursos remotos vs o modelo presencial. Qual é mais fácil?

O curso EaD, na maioria dos países, passa pela mesma certificação e rigor avaliativo dos cursos presenciais junto ao que se equivale ao ministério de educação. Esse órgão é quem vai regulamentar a carga horária, a ementa do curso, a titulação dos professores atuantes no núcleo de EaD, a quantidade de tutores, a qualidade do material didático ofertado, a validação das mídias ofertadas (vídeo aula, e-book, apostila, one pages etc.), e a partir disto determinará a quantidade de vagas ofertadas por semestre pela instituição.

Então veja, que a crendice do “vou fazer uma especialização online no exterior por ser mais fácil”, por si só cai por terra. Horas de aulas ao vivo (síncronas) e atividades a serem realizadas e entregues na plataforma (assíncrono) pelo aluno são determinadas nesta validação, como forma de assegurar a equivalência do nível de qualidade do curso à distância ao padrão do modelo presencial.

No caso das Universidades, que por conta da pandemia estão ofertando seus programas na modalidade remota, temos o mesmo conteúdo existente na modalidade presencial, só que neste cenário se faz uso das edutechs e mídias digitais para os encontros com os alunos. Na prática, estamos falando do mesmo programa de especialização já existente, ofertado em critério de exceção à distância.

E o acesso aos programas de especialização se tornam mais simples?

 Na verdade, não. Na prática as Universidades adequarão as exigências da aplicação presencial para a modalidade 100% online. Neste sentido a entrevista poderá ser realizada por vídeo conferência, as notas de proficiência e de GRE e GMAT, quando exigidas pelo curso, serão cobradas da mesma forma, e a documentação poderá ser repassada por digitalização à instituição.

Neste momento, em tese, o processo em si continua o mesmo. Então não se iluda, não existe facilidade de aprovação nos applications para esses programas pelo simples fato deles ocorrem na modalidade à distância; todavia, temos uma maior facilidade para o candidato que poderá da sua casa seguir com todo esse processo, sem necessariamente se deslocar até o campus.

O número de candidatos que podem ser aprovados aumenta?

 Não. E aqui temos três limitadores, vamos ver quais são:

O primeiro deles compreende a quantidade de vagas que foram validadas pelo equivalente ao ministério da educação no país escolhido pelo candidato. Neste sentido, a instituição terá que seguir com o número fechado de candidatos conforme a portaria de aprovação do curso;

O segundo aspecto está relacionado à abordagem andrológica-pedagógica, no sentido que se recomenda um número determinado de alunos com base na estrutura de composição do corpo docente (professores e tutores), de forma que eles consigam dar todo o suporte e realizar todas as verificações de acompanhamento no LMS (Learning Management System), garantindo assim a qualidade do aprendizado dos alunos;

E por fim, o terceiro limitador está relacionado ao modelo de curso versus espaçamento digital para armazenamento. Quando desenvolvemos uma plataforma de ensino ela deve ser hospedada em um servidor, que assim como seu celular tem um limite de espaçamento de dados. Quanto maior o número de alunos mais dados serão ocupados nesse servidor, e com o tempo a instituição precisará investir em uma nova estrutura de servidor com maior espaçamento digital.

Outro aspecto importante é que as metodologias e recursos usados no curso impactam nesta tomada de decisão, por exemplo: se for um curso automatizado, sabe aqueles que você estuda sozinho como na coursera, Edex etc.?  Então, para eles podem ser criadas turmas maiores, pois o ritmo do aprendizado depende do aluno; agora quando falamos de cursos com aulas ao vivo, tem que se analisar quantos alunos a plataforma de stream comporta versus a atenção que o professor consegue dar a todos os estudantes e a todas as perguntas em fórum/chat.

Fonte: unsplash.com

Neste sentido, o EaD não é tão simples de ser pensado e para migrar uma aula para o modelo a distância tem que se pensar em toda uma reestruturação de conteúdo, uma vez que a aprendizagem, a relação professor – aluno, conteúdo e atividade são realizadas em outro formato, onde os dados geralmente ficam armazenados na plataforma de ensino (LMS); E como vimos, o número de alunos continua o mesmo aprovado na portaria do curso.

Vamos ficando por aqui, e não deixe de acompanhe as postagens do nosso blog, pois falaremos de temas relacionadas a esse “novo normal” na vida de escolas, universidade e empresas. . E fiquem ligados no blog da Top Admissions, nossa parceira em consultoria de applications.

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Palavras chave: EaD; Covid-19; Novo Normal; Aulas remotas; Número de alunos; Applications; Exames.

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  • LMS – Sistema de Estratégia de Aprendizagem (Plataforma de Ensino).
  • Coursera/ EDEX – Plataformas EaD de cursos online, massivos e livres.
  • EaD – Educação a Distância.
  • Stream – Transmissão ao vivo.
  • Assíncrono – Atividades e cursos realizados sem a necessidade de estar ao vivo com tutor, professor e turma.
  • Síncrono – Atividade ou curso realizado ao vivo.
  • Edutechs – Tecnologias a educação.