Eficácia do curso online – Como acompanhar a pós aplicação?

mesa com  note book aberto com gráficos e mãos apontando.
fonte: Freepik

Trabalhar com o desenvolvimento de cursos, em uma primeira olhada (desavisada), pode parecer muito simples. Afinal, a pessoa do T&D vai aplicar aqueles treinamentos que são obrigatórios por Lei, ou que são indicados pelas áreas internas e pronto, está tudo resolvido.

 Só que a verdade não é bem essa!

Para que um curso seja eficaz, antes mesmo de iniciar o seu desenvolvimento, a sua produção, precisamos entender as dores do negócio e os contextos de aplicação. E isso é feito a partir da análise de dados demográficos do público-alvo, para o qual o curso é indicado, junto a outros indicadores e relatórios que apontem desvios em determinados procedimentos ou comportamentos.

Nesse primeiro passo, que a pessoa que trabalha com o T&D faz, é entender o contexto do curso. Para quem ele será aplicado? Qual a faixa etária? Qual a escolaridade? Qual a demografia: porcentagem de homens e mulheres? Qual a vivência e letramento digital? Linguagem mais indicada para uso nos materiais, entre outros.

Uma vez que a persona esteja mapeada, se faz necessário entender (nos indicadores), quais são as dores, os problemas e, principalmente, a causa desses problemas. Essa causa geralmente é identificada no uso de dinâmicas de focus group com o público-alvo, na aplicação de pesquisa survey, na análise dos relatórios e planejamentos de ferramentas como PDCA e SDCA e, até mesmo, em um gráfico de Ishikawa. E, claro, ao ouvir os feedbacks apresentados pelos superiores dos setores.

Somente com todos esses dados em mãos, essa pessoa de T&D, que geralmente é o Designer Instrucional, estará preparado para desenvolver uma solução instrucional e de aprendizagem que seja significativa e que resolva os principais problemas identificados pelos envolvidos no projeto.

DICA: Usar a matriz GUT ou gráfico de Pareto para priorizar os tópicos a serem tratados, pode ser uma boa nessa hora.

Fiz análise de contexto, e agora?

Agora é a hora de colocar a mão na massa e escolher os recursos (vídeos, videoaulas, simuladores, telas interativas, one pages, games…) levando em consideração a persona mapeada e os dados que serão gerados por esses recursos dentro do LMS (Plataforma de ensino), para acompanhamento do desenvolvimento da turma.

Arquivos com empacotamento scorm, que é um padrão de empacotamento criado para mapear as ações do aluno dentro de uma jornada de aprendizagem on-line, permitem receber de imediato alguns status como: iniciado ou não, completo ou incompleto, aprovado ou reprovado, média de aproveitamento, tempo de realização do curso e até mesmo o número de tentativas.

Além desses, temos os recursos que são adicionados diretamente no LMS (Plataforma de ensino), e conseguimos dados indicando se o aluno fez o acesso ou até mesmo o download. E quando pensamos em avaliações e quizzes, temos acesso as notas e os acertos e erros.  Além disso, escolher uma plataforma mais robusta e que seja compatível com mais objetos de aprendizagem e que possua, por sua vez, mais plugins para relatórios pode ser uma boa pedida.

Quando a formação acontece de forma presencial, temos que ter em mente a análise do instrutor e a sua percepção sobre o andamento de cada aluno no decorrer da formação. Avaliações, testes e dinâmicas, serão os principais balizadores de desenvolvimento neste sentido, fazendo com que o instrutor entenda o que precisa, ou não, ser calibrado no decorrer do curso.

 Produzida as mídias para o curso on-line, o que fazer?

Agora é atuar forte na tutoria humanizada. Mesmo para aqueles cursos que sejam voltados a um perfil mais alto instrucional, motivar o aluno para participar de fóruns e chats também pode ser um excelente meio de perceber o seu desenvolvimento acerca do tema proposto na formação. 

Além disso, o ritmo de entrega da turma e de participação nas atividades, atrelados as notas de avaliações somativas e até mesmo de avaliações de reação (que são mais voltadas a avaliar o curso e seu ambiente), resultam em dados importantes para entender a eficácia do curso para toda a turma e para os alunos de forma individualizada.

Uma vez que é perceptível que os alunos não estão entregando as atividades ou reprovando nelas, é chegada a hora de analisar o que se passa. Uma pesquisa diretamente com alguns alunos pode ser fundamental para o sucesso de um curso. Afinal o que faz sentido para um, pode não fazer sentido para outro. Se o aluno for reprovado, pode ser um indício de que o curso não atendeu as expectativas ou que não fez sentido para os estudantes repetentes. Entender os contextos de impedimento de aproveitamento, que podem estar relacionados a tempo, complexidade de entregas, aulas ao vivo mais curtas, entre outros, é fundamental e deve acontecer antes de pedir para que o aluno realize novamente a formação.

Já para os alunos que forem aprovados, o teste de fogo começa com seu retorno nas operações. É importante observar, não só o rendimento do colaborador de forma individual, mas os indicadores da área como um todo. Indicadores melhores e comportamentos mais aderentes podem ser sinal de que o curso foi eficaz. 

Em resumo, para saber se um curso é mesmo eficaz, antes temos que ter em mente, de forma clara, o porquê de o curso ser aplicado; para, ao final, saber avaliar se os comportamentos e erros foram sanados. Esse processo de retorno à operação é o que chamamos de ROI, pois ele vai impactar diretamente nos indicadores, que consequentemente batem no financeiro. 

Se você quiser saber mais sobre análise de eficácia de treinamento, fique de olho nos conteúdos que traremos em nossas redes sociais, ou entre em contato pelo e-mail contato@logosed.com.br.

Como implementar uma área de EAD na sua instituição?

Pessoa segurando tablet com o desenho de um chapéu de formando e escrito LMS. Ao fundo mesa e notebook.
Fonte: Canva

 Essa, sem sombra de dúvidas, foi a pergunta mais ouvida nos últimos 20 meses. Como sabemos, boa parte das empresas e Universidades ainda não se encontravam adequadas ao modelo digital para capacitação on-line de seus times ou alunos. Com a chegada da COVID-19, muitas das relações foram mudadas de uma hora para outra e, com isso, ocorreu o que chamamos de ‘aceleração do processo de digitalização das organizações’.

Se até meados de 2020 as organizações e IES (Instituições de Ensino Superior), tinham por costume comprar objetos educacionais fracionados, com o advento da pandemia não só passaram a comprar trilhas com diversos objetos, como também a contratar consultoria educacional e implementação de plataformas LMS para aplicação dos cursos on-line; seja no viés da educação corporativa ou acadêmica – no caso das Universidades e Escolas.

As instituições que não pretendiam ter um controle rígido do acesso dos estudantes em seu ambiente virtual, acabaram optando por versões mais baratas (como é o caso do Google Sala de Aula), já as instituições que necessitavam, ou desejavam fazer um acompanhamento mais aproximado do aluno, acabaram optando pelos sistemas de gestão de aprendizagem (LMS). Algumas versões open source, como é o caso do Moodle, outras alugadas com empresas de edtech.

Esse contexto é importante para que possamos compreender a importância da educação on-line e responsiva nas organizações, ou seja, de modelos de plataforma que funcionem em qualquer dispositivo conectado à internet, a qualquer momento e em qualquer lugar.

Mas afinal, quais os passos que eu, como empresa, e as IES teremos que dar, rumo à digitalização dos meus cursos?

Um bom começo, para dar um Norte, é contatar uma consultoria, ou um consultor, para que os cenários da instituição sejam corretamente analisados e uma proposta de implementação seja criada para atender a necessidade da empresa.

O primeiro passo consiste em entender quais os recursos que sua instituição dispõe no momento. Em outras palavras, começamos, portanto, pelo conteúdo. Definir quais temas a instituição vai transpor para a modalidade on-line e como funcionará essa aplicabilidade.

Um bom exemplo é de como adequar as formações técnicas de atendimento presencial. Nesse bloco de conteúdo existe algum vídeo ou mídia que possa ser reaproveitado? Caso não exista, utilizar o conteúdo como base para escrever as peças digitais da formação é primeiro ponto.

O segundo passo é entender quais as competências do seu time. Será que alguém da área de T&D teve ou tem experiência com EAD, seja na confecção de conteúdos e cursos ou mesmo na tutoria e gestão de Plataformas?

Entender esse cenário é importante para que você possa utilizar como reforço, e pontos-focais, as pessoas com experiência prévia; e para que possa mapear as competências para as quais os colaboradores precisam ser treinados.

O terceiro passo é entender o aparato tecnológico da organização. Ou seja, a instituição já possui alguma plataforma de aprendizagem? Já foi feita a cotação com alguma empresa ou existe alguma negociação e relatório nesse sentido?

Depois cabe ver com a TI o espaçamento de servidor; pois aqui se tomará a decisão de comprar um LMS em um plano alugado (cuja instalação consta no servidor do parceiro contratado), ou se comprará a plataforma para instalação direta no servidor da organização.

Também é preciso pensar em quais ferramentas e recursos físicos a instituição deverá dispor para que as produções possam acontecer. Por exemplo: Quais são os softwares para criação de telas interativas? Software para edição de vídeo e áudio, câmera, iluminação, microfone entre outros para produção e gravação de vídeo aulas. Isso é importante, pois para criar uma área de EAD, as ferramentas e equipamentos são necessários para iniciar a produção interna. Outra opção seria a contratação de cursos produzidos externamente. Isso faz com que sua estrutura interna seja mais enxuta.

O passo quarto é definir a plataforma que será usada na área de EAD. Sim, ela é um item obrigatório nesse sentido!

A boa notícia é que existe uma variedade de plataformas no mercado. Aqui na Lógos nós trabalhamos com o EDUCA, que é uma plataforma Moodle, personalizada para a identidade visual do cliente e que contam com planos de suporte, ou seja, se você desejar pilotamos a plataforma inteirinha para você e capacitamos o time para uso sempre que necessário.

Com a plataforma escolhida e o modelo de hospedagem definido (se ela vai ficar no servidor interno da sua instituição ou no servidor da empresa contratada), é só colocar tudo no ar. A empresa que fará a implementação criará os usuários de tutores, criadores de cursos, administradores, gerentes de cursos, alunos e os demais usuários que a empresa precisa, deixando tudo pronto para rodar.

E o quinto passo é capacitar o seu time. Identificada as competências que precisam ser treinadas, basta colocar a mão na massa e capacitá-los para a produção de recursos midiáticos digitais e gestão do LMS.

– Uma super dica: O interessante mesmo é contratar pessoas com experiência na produção de recursos no mercado, principalmente os Designers Instrucionais, no nosso canal do Youtube, fizemos uma Live com o DI João Alcântara, falando do papel estratégico desse profissional na área de T&D, acessa o canal para assistir.

Então, vamos recapitular:

1 – Analisar as formações presenciais que passarão para o modelo digital também.

2 – Levantar a vivência com EAD no meu time.

3 – Entender a minha realidade tecnológica

4 – Conversar com o TI para decidirem juntos a melhor realidade de hospedagem do LMS e contratar a plataforma de mercado que esteja mais aderente às necessidades do seu negócio (dica, ao menos nos primeiros anos contrate com os planos de suporte, eles serão uma mão na roda).

5 – Capacitar o time para produção e contratar os profissionais necessários para o desenvolvimento dos recursos, principalmente o Designer Instrucional.

 Por fim, é só começar a disponibilizar os cursos na plataforma, cadastrar os alunos em suas turmas e acompanhar as capacitações. Você verá que a maioria dos cursos que vai criar são de autoaprendizagem, deixando a equipe de tutoria mais voltada ao modelo de suporte sistêmico.

 Você já tem um LMS na sua organização? Tem pesquisado no mercado, mas o preço não tem ajudado? Que tal entrar em contato com o nosso time de consultores através da chave: contato@logosed.com.br para saber mais dos planos do EDUCA-Moodle e seus benefícios?

LMS, você sabe o que é?

homem branco, sentado no sofá, e mexendo no celular. á sua frewnte mesa de centro com notebook aberto.
Imagem: Canva

LMS é uma plataforma ou sistema de gestão da aprendizagem (Learning Management System). Ou, como também conhecemos aqui no Brasil, é um AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem. Na prática são plataformas de ensino remoto ou a distância, que possibilitam à instituição realizar a disponibilização de cursos e trilhas completas e avaliar o rendimento de cada programa através de um software computacional.

Atualmente temos uma variedade de plataformas digitais no mercado, desde as mais simples e tradicionais, até as mais complexas e gamificadas. Boa parte dessas plataformas são desenvolvidas por empresas de edtech e, por isso, possuem um custo de “aluguel” para uso, pautado em pacotes mensais e até mesmo no número de acesso dos usuários aos cursos e suas unidades.

O Moodle é uma dessas muitas plataformas de aprendizagem, uma das pioneiras nesse mercado; é open source e ainda é compatível com quase todas as funções que as plataformas pagas oferecem.

Então, por que usar o Moodle como plataforma de aprendizagem em sua organização?

Plataformas LMSs são ideais para criação de áreas de T&D, Universidades corporativas e cursos de graduação e especialização on-line, pois elas oferecem diversas ferramentas para disponibilização didática e planejada do conteúdo, ferramentas para avaliação do aluno e ferramentas voltadas a extração de relatórios para medir o aproveitamento dos cursistas.

Além disso, elas ainda permitem o acesso do usuário 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem a necessidade de manter uma estrutura física como um campus ou escritório aberto para o aprendizado ou funcionários de plantão, o que se traduz em uma, significativa, redução de custos à medida que traz ao aluno um papel mais heutagógico e gerencial de sua própria aprendizagem.

Outro fator que a pandemia da COVID-19 mostrou para às mais diversas organizações e Universidades no mundo todo é que a EAD, através de uma plataforma de aprendizagem, permite dar continuidade ao processo de capacitação constante do time, alcançando as pessoas em todos os lugares e dispositivos sem que elas precisem sair de casa. E, melhor, as empresas e universidades conseguiram perceber as vantagens econômicas e gerenciais atreladas ao modelo.

E onde o Moodle entra em tudo isso?

O Moodle é uma plataforma LMS completa, com diversos plugins de atividades, relatórios, acompanhamentos etc. Ele registra todos os passos do estudante, desde o login até o tempo que passa em cada uma das atividades e seu aproveitamento, o que permite não só a instituição, mas também aos professores e tutores, terem uma visão estratégica do processo de aprendizado na instituição.

Com o Moodle instalado, a empresa, escola ou Universidade, podem criar um verdadeiro espaço virtual repleto de cursos, mini formações, trilhas de aprendizagem e recursos formativos voltados ao aprendizado, de forma que o público realize os cursos aos quais está obrigado e realize também aqueles livres que estão presentes no catálogo.

Para que você tenha uma ideia do impacto de uma plataforma digital, um bom exemplo é da Universidade do Assaí, que é uma Universidade corporativa e que possui atualmente 5 escolas com quase 1.200 títulos em diversos formatos que são disponibilizados e revisitados para a formação contínua do seu time.

Consegue imaginar tanto conhecimento a um clique de distância e acessível através de qualquer dispositivo mobile ou mesmo web? Fantástico não é mesmo?!

Além disso, por ser uma ferramenta open source, o Moodle é uma das plataformas mais seguras da atualidade e não obriga a organização ou universidade a um plano de assinatura mensal para suporte. Mesmo oferencendo diversos recursos para treinamento, aulas, vídeos, aprendizado social, chat, fórum, projetos, criação de páginas, atividades em grupo, relatórios em diário, notas, relatórios de aproveitamento, quizzes, telas interativas, e muito mais.

O Moodle é tão completo em sua relação de custo x benefício que, aqui na Lógos, optamos por usá-lo em nossos cursos preparatórios. Bem como na aplicação de cursos in company digital nas organizações.

 E aí o que achou desse artigo? Quer saber mais sobre o Moodle?

Chame um de nossos consultores ou envie um e-mail para contato@logosed.com.br.

Tele aula, web aula ou aula ao vivo: qual a melhor opção?

Neste post você vai conhecer:

* As caracteristica de videoaula, teleaula e aula ao vivo ou webnario.
* As caracteristica de produção de cada tipo de vídeo.
* Saberá em qual situqação deverá usar cada uma delas.

Mulher sentada de costa para quem está vendo a imagem e de frente para um monitor, para assistir uma videoaula.
Imagem retirada do Freepik.com

Web Aula, tele aula e aula ao vivo, por serem videoaulas, passarão pelo mesmo processo de produção ou quase. A principal diferença entre cada uma é o meio e a forma através das quais são transmitidas. 

A Web Aula, por exemplo, é transmitida de maneira assíncrona através de uma plataforma de aprendizagem ou de stream, de forma gravada e editada antes da apresentação. 

Tele Aula, que nos recorda muito o modelo do Telecurso 2000, são assíncronas e gravadas e transmitidas diretamente pela tevê, em alguns casos podem acontecer ao vivo. 

E webinário. também conhecido como aula ao vivo, é, por natureza, síncrono e acontece quando os alunos estão assistindo; por tanto, não tem pré edição. 

Então, como acontece o processo de produção dessas mídias?

Como bem lembra Fabio Porchat, em seu curso de produção do Porta dos Fundos, tudo começa no roteiro. Sim! Aqui o Designer Instrucional, ao entender as personas e as necessidades de aplicação da aula e o contexto da formação, desenvolverá um roteiro no qual o professor ou ator, preferencialmente, deverá seguir em sua estruturação.

Para aulas assíncronas, por exemplo, se faz uso de um estúdio físico com câmeras, microfones, iluminação adequada, Chroma key, tele prompter e uma equipe multidisciplinar que vai acompanhar e dirigir o professor ou ator. Ao término dos takes, e tudo ocorrendo bem, o vídeo gravado passa para a equipe de multimidia para edição, diagramação e finalização. E, por fim, será disponibilizado em formato compatível com o AVA ou para transmissão através da tevê. 

E por falar em transmissão por TV (tele aula), na nossa opinião, está na hora das empresas usarem esta modalidade para combater a desigualdade e democratizar a disseminação de conhecimento, disponibilizando conteúdos gratuitos para a educação de Jovens e Adultos que possam estar interessadas em conhecimentos específicos, para estágios, jovens aprendizes e até mesmo cargos técnicos. 

Já que o home office ampliou as possibilidades, seria essencial que as empresas cruzassem as limitações municipais, estaduais e disseminassem o conhecimento para outras localidades, e em modalidades que não dependam apenas de acesso à internet, para treinar e capacitar talentos e pessoas de diferentes regiões de forma que ambos agreguem conhecimento um para o outro. Pense, por exemplo, que as possibilidades que o 5G trará para os processos de produção agrícola e sustentabilidade, o jovem agricultor ainda em idade escolar terá acesso a esta informação e poderá utilizá-la para pensar em soluções para o crescimento do negócio, da agricultura familiar, dentre outros, além de trazer insigths para as empresas que prestam este serviço de consultoria neste ramo, através da troca de conhecimento com especialista, por canais disponibilizados junto com a tele aula para auxiliar e desenvolver o aprendizado.  

Já as aulas ao vivo, geralmente seguem um roteiro; elas acontecem através de plataformas de stream como o Youtube, ou de conferência como o zoom e em ambientes diversos, ou mesmo dentro de estúdio. Neste modelo existe uma equipe de suporte ao professor/ator que permanece nos bastidores. O suporte é composto normalmente por controlador de câmeras e de apresentação, tutor para demonstração das perguntas pertinentes e interação com os alunos no decorrer da aula. Quase sempre essas aulas ficam disponíveis no AVA ou na plataforma de Stream para consulta posterior. 

Quando usá-las?

As vídeo aulas assíncronas são excelentes ferramentas de aprendizado, uma vez que reduzem a carga cognitiva, devido ao seu de áudio e vídeo; mas para que o conteúdo se torne interessante uma aula ao vivo no início de cada módulo, ou unidade de estudos, pode fazer a diferença. Pois além dos alunos terem acesso a explicação ao vivo do professor/ator, os estudantes ainda podem fazer perguntas e serem respondidos em tempo real. 

Ao professor e equipe, é possível identificar gaps de aprendizagem e trabalhar para disponibilizar materiais complementares para reforçar determinados conceitos identificados como necessários à formação.  

Estamos na era dos vídeos e investir neles, em seus mais diferentes formatos, é sempre uma aposta certeira. Se quiser saber mais sobre o tema, entre em contato com a Lógos Edtech, que tem um time de editores prontinho para atuar no seu projeto, e um time de consultores para sanar suas dúvidas e mostrar as melhores soluções. E. por falar em consultor, agradecemos ao João Carlos Alcântara, pela parceria e orientações para a produção desse artigo

Pedagogia Empresarial: Como treinar seus colaboradores para o modelo Híbrido

Diversas pessoas vistas de cima em uma mesa com ilustrações de lâmpardas, circulos etc.
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O Capital intelectual de uma empresa é um importante ativo humano, isto é; quando uma empresa vai ser vendida, quando vai ofertar seus serviços de consultoria, desenvolvimento de produtos e serviços estratégicos e/ou administrativos para outra empresa, este é um dos fatores que tem grande peso para o fechamento, ou não, desse contrato com essa empresa. É aqui que entra o papel da pedagogia empresarial, que tem por função gerar mudanças comportamentais nos colaboradores através da introdução de treinamentos corporativos focados, não somente em soft skills, pois hard skills podem e devem ser desenvolvidas dentro da pedagogia empresarial.  

Neste artigo vamos focar no desenvolvimento comportamental. Para exemplificar: durante o auge da crise sanitária, que acentuou a crise econômica no país, foi preciso treinar equipes para o “New Normal”. Migrações massivas dos escritórios para as casas introduzindo o que chamamos de home office ou tele trabalho. As pessoas tiveram suas rotinas bruscamente mudadas e o que parecia um sonho para muitos, que é o trabalho remoto, acabou se tornando pesadelo e desenvolvendo o conhecido Burnout, além de criar mais workaholics. As pessoas não sabiam mais separar lar do escritório, rotinas de casa e do trabalho viraram uma coisa só. 

As pessoas passaram a se revezar entre essas atividades, as empresas precisaram recorrer a pedagogia empresarial para auxiliar seus colaboradores nesta nova rotina. Não só a pedagogia empresarial como os recursos de EAD, muito além disso. Serviços de apoio a saúde mental desses colaboradores, precisaram ser inseridos como prioridades. A melhor forma de introduzir os conhecimentos necessários para alertá-los sobre a importância de autocuidado, em suas rotinas, foi através dos objetos de aprendizagem que promovem aulas online e síncronas, isto é, através de ferramentas de videoconferência como Microsoft Teams, Zoom, Google Meet (entre outros), ferramentas essas que tiveram um papel importante para promover o bem-estar e a interação das pessoas que se sentiam e/ou estavam solitárias naquele momento inicial do isolamento. 

Após todo este trabalho da educação corporativa e com os colaboradores já acostumados, e treinados para lidar com o novo normal, entramos no modelo híbrido e, pensando nas necessidades de alguns colaboradores de separar os espaços de trabalho e do lar para manter sua produtividade ou nas necessidades do cliente, as empresas surgem, novamente, com a necessidade de reeducar os colaboradores. A pedagogia empresarial será essencial neste processo, uma empresa especializada em desenvolvimento de soluções educacionais, como a Lógos Edtech, saberá desenvolver e aplicar o treinamento de forma híbrida e complementar, provocando a mudança de mentalidade no colaborador de forma que seu comportamento se adeque para ambos, dentro das novas necessidades e modelo de trabalho evitando mais (ou novos) danos causados por mudanças repentinas.

Piluas de Conhecimento: Treinamentos atrativos e menos cansativos

Mulher branca, sentada de frente para o  notebook. com caderno e post-its na mão.
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Pílulas de Conhecimento ou Microlearning, como o nome mesmo diz, são pequenas doses de conhecimentos. Sabe aqueles lembretes que a gente anotava na sala de aula? As partes destacadas ou escritas em caneta colorida em nossos cadernos? E a mania, nada recomendável, de marcar no livro didático partes importantes de um conteúdo? Saiba que estas eram suas pílulas de conhecimento e elas também existem de forma digital e são importantes aliadas da educação corporativa. 

Por muito tempo as empresas utilizaram metodologias iguais aos cursos técnicos para aplicar conhecimento corporativo, o que tornava o curso longo e repetitivo; visto que alguns profissionais conheciam o conteúdo técnico e precisavam apenas do conhecimento relacionado ao negócio.

É por isso, que as pílulas de conhecimentos são mais eficientes na educação corporativa. Elas trazem lembretes do conhecimento técnico com ênfase no conhecimento específico do negócio que utiliza aquela técnica e é necessária para as atividades diárias do colaborador. O que permite que ele se aprofunde acessando outros meios de conhecimentos, disponibilizados pela empresa, e por conta própria caso sinta necessidade. 

Então, fica aqui um microlearning sobre pílulas de conhecimento: não aborde assuntos técnicos se eles não forem relevantes para o dia a dia do profissional. Cite o termo específico para que ele relembre ou reforce o conhecimento depois, se houver necessidade. Foque em comunicar de forma clara e concisa, isto é, de forma que seu colaborador possa ver tópicos completos entre os intervalos de seu trabalho e no fim do dia já tenha visto todo, ou boa parte do conteúdo daquele tema e absorvido a informação. 

É tão simples e eficiente utilizar essa metodologia, que até um artigo sobre ela explica tudo que você precisa saber em poucas linhas. Agora se ficou alguma dúvida sobre a melhor forma de aplicá-la na sua empresa ou para um público específico, nós da Lógos Edtech podemos te ajudar a decidir como e quando utilizar esta meodologia. Entre opções como Gamificação, Quiz, Vídeo (entre outros), temos certeza de que uma solução se encaixará com a sua necessidade. E, saiba que todos esses exemplos são ágeis e podem ser personalizados para que o colaborador decida como quer absolver o conteúdo ou trazê-los em conjunto, revezando entre um e outro, para que atenda um número maior de necessidade de aprendizado além de entreter e envolver ainda mais o aprendiz.

Meu cliente quer implantar um EAD e não sei por onde começar, e agora?

Tenho certeza de que todos já se fizeram essa pergunta em algum momento da carreira, não é mesmo? E respondê-la é essencial para o sucesso do projeto. Mas antes que você pergunte, já respondo: Sim, as abordagens e metodologias pedagógicas e os objetivos de aprendizagem são fundamentais, mas para que se possa escolher os recursos, mídias, atividades e compatibilidade com diferentes dispositivos, precisamos, também, conhecer as ferramentas que usaremos na confecção dos cursos.

Home, branco usando camisa social xadrez, escrevendo no caderno à frente do notebook. Vazo com planta à esquerda da mesa.
Fonte: Canva

Bom, no mercado existe uma variedade (dessas ferrramentas de produção de EAD, desde as autorais em que o Designer Instrucional (DI) ou o analista de T&D podem fazer o desenvolvimento do início ao fim do projeto, até as famosas APIs com uso de programadores escrevendo linha a linha o código.

Vantagens das ferramentas de autoria

A vantagem das ferramentas de autoria para produção de materiais e cursos online está na facilidade no manuseio e na agilidade de produção. Ferramentas como Adobe Captivate, Articulate Studio, Ispring, Rise, Storyline, Applique entre outras, possibilitam a criação de simples e-learnings até a produção de vídeos e cursos com tomada de decisão e gamificações mais complexas.

A desvantagem das ferramentas de autoria

A desvantagem está nas limitações que essas ferramentas impõe para a criação. Há determinados recursos que podem ser necessários no projeto, que necessitarão de um programador.

Vantagem das APIs e Animate

Já sabemos que a desvantagem da API ou o Animate (da adobe) está no maior tempo dedicado a produção de cursos, todavia a produção pode ser 100% personalizada, oferecendo uma entrega que vá bem além do que as ferramentas de autoria estão acostumadas a entregar no quesito personalização, relatórios e na experiência de navegabilidade do usuário, por exemplo.

E como saber qual das opções de ferramenta escolher?

Isso vai depender da necessidade do seu cliente, do projeto, do tempo disponível para produção e principalmente do valor acordado. Ao conhecer as funcionalidades básicas das ferramentas já no briefing inicial, será possível identificar as expectativas do cliente e com isso escolher quais são as ferramenta mais indicadas para o projeto.

E o mais importante, atente-se as ferramentas que atendam ao escopo, lembre-se que existem diversas formas de implantar um EAD que vão bem além de uma plataforma de ensino e cursos no padrão scorm.

E aí o que achou desse post? Quer saber mais sobre as ferramentas de produção para EAD? Entre em contato conosco: coodenação@logosed.com.br

Vamos ficando por aqui. Até a próxima!

Vivemos o ‘novo normal’, onde o EaD e a cultura digital permeiam as relações. Estudar fora, na modalidade a distância, é mais fácil que o presencial?

Nos últimos meses o mundo inteiro passou por uma reviravolta em sua rotina. O nosso normal de vida virou de cabeça para baixo em questão de dias, tudo isso impulsionado pela pandemia da COVID – 19. Em questão de dias, governos e ministérios de saúde estavam adotando a quarenta e até mesmo lockdown de mercados e cidades, como medida de controle para a curva do contágio. Neste cenário universidades, escolas, empresas, etc. que não se encontravam inseridos na era digital e da educação remota, tiveram que se adequar.

fonte: Unsplash.com

Certamente, você que trabalha no administrativo de uma empresa ou que cursa graduação ou especialização já deu de cara com esse modelo, certo? 

Segundo as principais autoridades sanitárias do mundo, esse chamado “novo normal” vai perdurar por mais tempo e, pensando nisso, muitas escolas começaram a ofertar seus programas de especialização através do modelo remoto. Será que isso tornou mais fácil ser aprovado para esses programas? Será que o número de candidatos aumenta, visto que não existe a limitação física da sala de aula? E isso que responderemos a seguir.

Cursos remotos vs o modelo presencial. Qual é mais fácil?

O curso EaD, na maioria dos países, passa pela mesma certificação e rigor avaliativo dos cursos presenciais junto ao que se equivale ao ministério de educação. Esse órgão é quem vai regulamentar a carga horária, a ementa do curso, a titulação dos professores atuantes no núcleo de EaD, a quantidade de tutores, a qualidade do material didático ofertado, a validação das mídias ofertadas (vídeo aula, e-book, apostila, one pages etc.), e a partir disto determinará a quantidade de vagas ofertadas por semestre pela instituição.

Então veja, que a crendice do “vou fazer uma especialização online no exterior por ser mais fácil”, por si só cai por terra. Horas de aulas ao vivo (síncronas) e atividades a serem realizadas e entregues na plataforma (assíncrono) pelo aluno são determinadas nesta validação, como forma de assegurar a equivalência do nível de qualidade do curso à distância ao padrão do modelo presencial.

No caso das Universidades, que por conta da pandemia estão ofertando seus programas na modalidade remota, temos o mesmo conteúdo existente na modalidade presencial, só que neste cenário se faz uso das edutechs e mídias digitais para os encontros com os alunos. Na prática, estamos falando do mesmo programa de especialização já existente, ofertado em critério de exceção à distância.

E o acesso aos programas de especialização se tornam mais simples?

 Na verdade, não. Na prática as Universidades adequarão as exigências da aplicação presencial para a modalidade 100% online. Neste sentido a entrevista poderá ser realizada por vídeo conferência, as notas de proficiência e de GRE e GMAT, quando exigidas pelo curso, serão cobradas da mesma forma, e a documentação poderá ser repassada por digitalização à instituição.

Neste momento, em tese, o processo em si continua o mesmo. Então não se iluda, não existe facilidade de aprovação nos applications para esses programas pelo simples fato deles ocorrem na modalidade à distância; todavia, temos uma maior facilidade para o candidato que poderá da sua casa seguir com todo esse processo, sem necessariamente se deslocar até o campus.

O número de candidatos que podem ser aprovados aumenta?

 Não. E aqui temos três limitadores, vamos ver quais são:

O primeiro deles compreende a quantidade de vagas que foram validadas pelo equivalente ao ministério da educação no país escolhido pelo candidato. Neste sentido, a instituição terá que seguir com o número fechado de candidatos conforme a portaria de aprovação do curso;

O segundo aspecto está relacionado à abordagem andrológica-pedagógica, no sentido que se recomenda um número determinado de alunos com base na estrutura de composição do corpo docente (professores e tutores), de forma que eles consigam dar todo o suporte e realizar todas as verificações de acompanhamento no LMS (Learning Management System), garantindo assim a qualidade do aprendizado dos alunos;

E por fim, o terceiro limitador está relacionado ao modelo de curso versus espaçamento digital para armazenamento. Quando desenvolvemos uma plataforma de ensino ela deve ser hospedada em um servidor, que assim como seu celular tem um limite de espaçamento de dados. Quanto maior o número de alunos mais dados serão ocupados nesse servidor, e com o tempo a instituição precisará investir em uma nova estrutura de servidor com maior espaçamento digital.

Outro aspecto importante é que as metodologias e recursos usados no curso impactam nesta tomada de decisão, por exemplo: se for um curso automatizado, sabe aqueles que você estuda sozinho como na coursera, Edex etc.?  Então, para eles podem ser criadas turmas maiores, pois o ritmo do aprendizado depende do aluno; agora quando falamos de cursos com aulas ao vivo, tem que se analisar quantos alunos a plataforma de stream comporta versus a atenção que o professor consegue dar a todos os estudantes e a todas as perguntas em fórum/chat.

Fonte: unsplash.com

Neste sentido, o EaD não é tão simples de ser pensado e para migrar uma aula para o modelo a distância tem que se pensar em toda uma reestruturação de conteúdo, uma vez que a aprendizagem, a relação professor – aluno, conteúdo e atividade são realizadas em outro formato, onde os dados geralmente ficam armazenados na plataforma de ensino (LMS); E como vimos, o número de alunos continua o mesmo aprovado na portaria do curso.

Vamos ficando por aqui, e não deixe de acompanhe as postagens do nosso blog, pois falaremos de temas relacionadas a esse “novo normal” na vida de escolas, universidade e empresas. . E fiquem ligados no blog da Top Admissions, nossa parceira em consultoria de applications.

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Palavras chave: EaD; Covid-19; Novo Normal; Aulas remotas; Número de alunos; Applications; Exames.

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  • LMS – Sistema de Estratégia de Aprendizagem (Plataforma de Ensino).
  • Coursera/ EDEX – Plataformas EaD de cursos online, massivos e livres.
  • EaD – Educação a Distância.
  • Stream – Transmissão ao vivo.
  • Assíncrono – Atividades e cursos realizados sem a necessidade de estar ao vivo com tutor, professor e turma.
  • Síncrono – Atividade ou curso realizado ao vivo.
  • Edutechs – Tecnologias a educação.

5 Dicas de ferramentas gratuitas para transmissão de conteúdo online

O cenário de pandemia causada pelo Covid-19 tem feito governos e prefeituras optarem pelo cancelamento de eventos com público, como medida de combate a proliferação da doença. Ontem, 14/03, o Governo do Estado de São Paulo juntamente com a Prefeitura de São Paulo anunciou a suspensão das aulas na rede de educação pública. As escolas ficarão abertas na semana do dia 16 a 20/03 como medida de orientação aos alunos e pais.

Pensando nisso, e sem saber o tempo em que essas medidas ficarão em vigor, separamos algumas dicas de ferramentas gratuitas que possibilitarão o uso das tecnologias para transmissão das aulas online para os estudantes. 

Se sua escola, universidade, curso ou empresa não aderiu a cultura do EaD, as dicas apresentadas nesse post ajudarão a mudar esse cenário.

Dica número #1 – Uso das ferramentas da Google para transmissão ao vivo das aulas e conteúdos

Todas as atividades desenvolvidas pelos professores em sala de aula podem facilmente ser realizadas com a adoção dessas ferramentas e boas práticas.

A primeira delas é o Hangout Meet, que permite o uso de bate-papo e transmissão ao vivo de conteúdo. Na prática o  professor pode ministrar seu conteúdo como se estivesse na sala de aula, à medida que os alunos acompanham tudo em tempo real. (A Google tornou a ferramenta totalmente gratuita por causa do Covid-19).

A segunda ferramenta da Google que vamos indicar é o Youtube. Assim como o Haugout, ele permite a abertura de bate-papo, transmissão ao vivo, armazenamento do vídeo pós transmissões e o uso do streaming de conteúdo com redes sociais como Facebook e Instagram.

Dica número #2 – Uso das ferramentas da Microsoft para transmissão de aulas ao vivo

A primeira ferramenta que apresentaremos é o nosso velho conhecido Skype. Ele permite ao professor a criação grupos (salas) para a realização de uma vídeo conferência ao vivo. E através do chat os alunos podem interagir diretamente com o professor, tudo isso em tempo real, aliado ao uso do OneDrive permitirá a troca facilitada de arquivos entre os discentes e o docente.

A segunda ferramenta é a Microsoft Teams que faz parte do pacote office 365, vale lembrar que a empresa tem parceria com o Estado de São Paulo e Prefeitura e com isso os professores e alunos têm acesso gratuito ao pacote student do office 365. Nela, assim como no Skype, o professor criará uma turma com os participantes e iniciará a transmissão ao vivo e os alunos também poderão interagir em tempo real.

Dica número #3 – Uso do Zoom para transmissão de Aulas e Webinários ao vivo

o Zoom, que é da empresa de mesmo nome, possibilita a transmissão de vídeo ao vivo para até 100 participantes na versão gratuita em aulas de até 40 minutos. Sua vantagem está relacionada a criação de grupos no chat. Por exemplo: imagine que o professor quer usar uma atividade em estilo debate e dividir a turma em dois grupos, um favorável ao tema proposto e outro contrário. Os alunos poderão traçar estratégia nesses grupos individuais (disponíveis apenas aos participantes adicionados neles) e fazer a contraposição no Chat público com a intermediação do professor.

Dica número #4 – Google Class para o gerenciamento dos objetos de aprendizagem digitais

Sim! Se você é uma instituição de ensino ou professor da rede pública, certamente terá acesso a essas ferramentas Google for Education, se não for terá acesso padrão ao Google Sala. Na prática é uma plataforma online para a gestão de conteúdos disponibilizados aos usuários com conta Google.  Através dela, o professor disponibilizará link de vídeos (ao vivo ou gravados), link para podcasts, organizará turmas, atividades, documentos, quizzes, pesquisas surveys e muito mais! Fazendo da aula online um ambiente de aprendizagem ativo e prazeroso.

Curiosidade: Essa ferramenta foi criada em parceria com professores e permite que você tenha em tempo real os resultados e notas dos seus alunos.

Ao adotar essa ferramenta, professores e alunos podem trocar conteúdos, arquivos e muito mais em tempo real. Imagine as possibilidades de fazer educação com uma sala de aula virtual para cada turma de alunos? Por isso que ela é nossa preferida.

Dica número #5 – Armazenamento e compartilhamento de arquivos online

A primeira ferramenta é o Google Drive, que compreende a uma nuvem para armazenamento de arquivos em que o professor poderá criar subpastas/pastas e compartilhar os conteúdos com as turmas. Da mesma forma os alunos poderão disponibilizar arquivos de suas atividades realizadas para a consulta e avaliação do professor.

A segunda ferramenta é o OneDrive, ela pertence à Microsoft e funciona de forma bem semelhante ao Google Drive, basicamente é utilizada para armazenamento e trocas de arquivos e formulários na nuvem.

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Prometemos falar sobre as atividades que os professores podem e devem utilizar na modalidade online, ceto? Vamos ver quais são.

#1 Vídeos gravados

O professor pode gravar vídeos a partir de seu celular/computador, fazer a edição com apps gratuitos, em seguida disponibilizá-los para os alunos como conteúdo complementar as aulas que foram ministradas. Esse recurso também poderá ser solicitado aos alunos como forma de avaliar aprendizado ou como recurso à apresentação de seminários.

#2 Podcast

O professor pode gravar de seu comutador ou celular pequenas pílulas de áudio para reforço de aprendizagem ou transmissão de conhecimento aos alunos. Também é possível solicitar que os alunos compartilhem o mesmo formato de conteúdo para avaliar o aprendizado.

#3 Atividades de múltipla escolha e testes

O professor poderá criar atividades de múltipla escolha como medida de acompanhamento dos alunos, tendo um resultado individualizado pára atiar de forma consultiva sob o aprendizado, assim como realizar atividades de teste (provas) e documentar esse resultado ao preencher as notas no diário ou no sistema da secretaria de educação.

#4 OneDrive e Google Drive

 O professor poderá usar/criar pastas do OneDrive/Google Drive destinada à turma para que os alunos enviem fotos, digitalização e prints das atividades que estão desenvolvendo em casa, inclusive fotos do caderno. Essa é uma forma eficiente de acompanhar de perto o desenvolvimento dos alunos.

# 5 Mural – Google Class

O mural da Google Class também pode ser utilizado como um fórum, permitindo que os alunos interajam entre si e com o professor.

# 6 Google forms e ferramentas de formulário da Microsoft no Office 365.

Essas fermentas permitirão ao professor criar diferentes tipos de formulários diversificando os modelos de atividade e a interação com os alunos. Uma dica bacana é usar um dos formulários para fazer pesquisas de satisfação e qualidade.

Viu quanta coisa bacana dá para fazer de graça usando as ferramentas de educação online gratuitas? E o mais vantajoso é que todas essas ferramentas são compatíveis com dispositivos móveis.

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E de bônus, compartilharemos com vocês o link com uma lista de editores de vídeos gratuitos para celulares e computadores juntamente com a indicação de três bancos de imagens gratuitos.

Apps de edição de vídeo para Smartphone:

Apps de edição de vídeo para computador:

Três bancos de imagem gratuitos.

Seguindo a Filosofia da Lógos, nas próximas semanas disponibilizaremos um curso livre e gratuito, através do Google Class, ensinando a usar essa ferramenta da Google e a produzir objetos digitais com celular, computador e PPT.

Sigam-nos nas redes para acompanhar o lançamento desse curso. Até breve!